segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mangostim tem alto poder antioxidante

RACHEL BOTELHO
Colaboração para a Folha

Nos últimos anos, uma fruta de nome e aspecto curiosos vem tomando as prateleiras de supermercados e lojas gourmet de São Paulo.
De casca grossa e roxa, quase negra, o mangostin (ou mangostão, como também ficou conhecido) é nativo da Ásia e cultivado em regiões tropicais, inclusive no Brasil.

Maria do Carmo/Folha Imagem
Da mesma família do bacuri, o mangostin é mais doce do que ácido
Da mesma família do bacuri, o mangostin é mais doce do que ácido

"A fruta chegou ao país nos anos 40, no Pará, mas está aparecendo agora no mercado. Atualmente, é cultivada no sul da Bahia, no Pará e, em pequena escala, no Espírito Santo e em São Paulo, onde as condições de solo e clima são favoráveis", afirma Jocelem Mastrodi Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais e professora de nutrição da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo).
Seus gomos brancos e suculentos têm aspecto similar ao da polpa da lichia, fruta exótica já assimilada pelo consumidor brasileiro, e costumam ser apreciados ao natural.
Diz a lenda que a rainha Vitória (1819-1901), da Inglaterra, teria considerado o mangostim a fruta mais saborosa do mundo, o que lhe valeu a alcunha de "rainha das frutas".
Da mesma família do bacuri, o mangostin possui um sabor único, mais doce do que ácido. "Por isso, combina bem com frutas cítricas, como limão-siciliano e maracujá", afirma o chef Fábio Eustáquio.
Ao verificar os componentes nutricionais e antioxidantes da fruta, uma pesquisa realizada na Esalq no início do ano concluiu que ela é muito rica em agentes fenólicos, substâncias altamente antioxidantes, que impedem a oxidação do colesterol "ruim".
"O mangostin tem uma distribuição bastante equilibrada de nutrientes e se destaca como uma fonte muito rica de compostos fenólicos, o que lhe atribui importantes propriedades funcionais. Também é riquíssimo em fibras", afirma Salgado, que coordenou o estudo.
Nos Estados Unidos, o mangostin já entra na composição de suplementos dietéticos.
Com tantos predicados, resta torcer por um incremento da produção, capaz de baixar os preços e tornar a fruta mais acessível --atualmente, uma bandeja com seis unidades de mangostim custa aproximadamente R$ 9.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A dificuldade de encontrar o mangostim para comprar.

É muito difícil, em outras regiões que não as produtoras, encontrar o mangostim à venda em supermercados e feiras. Isto acontece porque o mangostim é uma fruta de curta safra, que demanda cuidados na sua colheita e transporte para que ela chegue em perfeitas condições ao consumidor final. Tudo isso faz com que apenas os grandes centros sejam seu destino.
Este blog tem a missão de mudar esta realidade e transformar o mangostim numa fruta mais acessível a todos. O monopólio que ocorre na região produtora precisa acabar. Não podemos deixar que esta delícia de fruta que é produzida aqui na Bahia seja encontrada em pouquíssimos locais de São Paulo.
Para os interessados em adquirir o mangostim, deixo o e-mail de contato: comprarmangostim@gmail.com.
Em breve estarei disponibilizando no blog o PagSeguro, para que as compras sejam feitas de maneira transparente.
Quem tiver alguma dúvida ou pergunta, também pode enviá-las para o endereço citado acima.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A fruta da Rainha

Esta fruta deliciosa de origem asiática, adaptou-se muito bem ao clima tropical da Mata Atlântica do sul da Bahia. É conhecida por muitos como "A Fruta da Rainha" pois a rainha Vitória da Inglaterra ao prová-la disse nunca antes ter experimentado fruta tão deliciosa.
Trazida pelos imigrantes japoneses, que são os maiores produtores da região, o mangostim incrementa a renda de pequenos produtores rurais da região que antes era monocultivada pelo cacau.
Com seu sabor doce e levemente ácido, o mangostim agrada aos paladares mais exigentes. É impossível comer um só. Sua casca vai do tom vermelho escuro ao marrom, dependendo da variedade. Possui uma polpa branca e suculenta com poucos caroços que podem ser plantados assim que utilizada a polpa.
Segundo a sabedoria popular, sua casca pode ser consumida em forma de chá para auxiliar no controle do diabetes e colesterol alto.
É uma fruta para poucos, pois sua safra é curta - apenas duas vezes por ano, entre maio e agosto  e entre outubro e dezembro, se as condições climáticas forem satisfatórias para esta exigente árvore.